sábado, 14 de março de 2009

A título de curiosidade [/Daniel Pedersoli]

A quem interessar possa, tem no site da Supernanny um vídeo do episódio que eu comentei no post anterior.

É muito engraçado, porque a mulher começa jurando que não vai conseguir e depois tá lá fazendo declarações mil pros bonecos! Eu achei emocionante também, mas pode haver duas explicações para isso: a) me lembrou da minha mãe; b) eu acho tudo emocionante.

Enfim, deve ter sido um pouco de cada...

Voilá!

domingo, 1 de março de 2009

Supernanny

Malz ae, galera. Este post começou a ser escrito domingo, mas sempre que eu resolvia voltar a ele, aparecia minha irmã e me expulsava do computador. Enfim...

Tô querendo postar já tem um tempo, mas minha vida não tem rendido bons posts. Por isso, hoje eu vou falar sobre - guess what - televisão.

Eu acho Supernanny um dos melhores - senão o melhor - programas da televisão brasileira contemporânea.

É sério. Não acho que tudo na TV tem que ter conteúdo sócio-político-cultural e instruir o público. Para mim, proporcionar entretenimento sem causar grandes danos ao cérebro é suficiente. Em geral, sou apreciadora de reality shows, gosto de observar o comportamento humano (ou, no popular, a vida alheia), já disse aqui.

Assisto à Supernanny desde o começo, mas passei a gostar mais depois do último episódio da primeira temporada, no qual mostraram como o programa é feito, o que não vem ao caso, mas me deixou com mais vontade de trabalhar com produção televisiva.

Enfim, ontem (vide 1° parágafo) foi um episódio meio diferente. A família não tinha meninos birrentos nem pais sem pulso, mas uma mãe muito rígida, que não sabia demonstrar seu afeto pelos filhos, um pai não-participativo e três filhos: um menino de 5 anos que se comportava como se tivesse muito mais, uma de 9, se não me engano, muito magrela, me lembrou minha irmã na infância, e uma de 13, com Síndrome de Down. Fora que foi em Salvador e eu aaaaamo a [cria] Bahia!

Foi legal ver a mãe durona, que não tinha recebido carinho dos pais quebrar o bloqueio e ser mais afável com seus filhos. Minha mãe era meio assim quando eu era mais nova, nunca foi de abraçar, beijar, falar que ama, blablablá whiskas, e como eu nunca tive disso, não posso dizer que senti falta. Pelo contrário, acho estranho quando ela tenta "reparar o erro" hoje em dia.

O pai ficou mais participativo participando de jogos em família, idas à praia (praaaaia!) e jantando com a família. Já que comecei a comparar com a minha vida, vamos de novo: acho que minha Supernanny teria "falhas" a corrigir aqui em casa parecidas com as dessa família. A gente aqui nunca foi de almoçar reunidos, pelo menos não na mesa. Mas eu discordo que isso tenha feito a gente ter menos contato uns com os outros. A televisão no meio das nossas refeições era mais um gerador de assunto do que de silêncio.

A menina com Síndrome de Down era um barato! Bastante ativa. Mostraram ela fazendo aula de dança com outros "deficientes" (especiais? alternativos? como chamar?) e ela era toda malemolente. Muito mais do que eu, mas isso não é grande mérito...

No final das contas, o que eu gostei mesmo foi da forma como eles conseguiram sair do "arroz com feijão" sem baixar o nível ou mudar o foco do programa.

Descobri, ao longo da semana, que ninguém - pelo menos da minha faixa etária - assiste à Supernanny. Só me resta lamentar...