quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Psicótica

Eu vivi algumas fases nos últimos tempos. Primeiro uma completa apaticidade (?), depois uma plenitude infundada... e aí veio a fase negra. A vida estava um tormento. Só tinha paz um quinto do tempo.

Foi aí que entrei na terapia. E não sei se foi só isso ou um conjunto de fatores (claro que eu sei, é a segunda opção, mas esse foi um dos mais importantes), mas a vida definitivamente mudou. Não sou uma pessoa feliz o tempo inteiro, mas tenho tido um pouco mais de controle sobre mim mesma e isso tem sido lindo.

Foi um tempo curto, mas intenso. Era uma terapia ativa, eu não ficava só falando pra uma parede anotadora. 'Minha' psicóloga me corrigia, me apontava os erros, não necessariamente apontando ou corrigindo deliberadamente, mas analisando, argumentando e me dando sugestões. E eu de fato melhorei muito. Acho que tem muito a ver com o fato de eu ser bastante influenciável e volúvel - se confio em uma pessoa, aceito, ou pelo menos reflito bastante antes de discordar de tudo o que ela diz. Como ela me disse no início, não 'curei meus defeitos', mas aprendi a, de certa forma, lidar com eles. Pelo menos minimamente pra não perder a sanidade de uma vez por todas.

Mas, no entanto, porém, entretanto, todavia, contanto (adoro usar essas palavras todas na mesma frase), cliché é vida e tudo o que é bom dura pouco. Essa psicóloga me atendia pela Fump e, como eu sou assistida, não pagava nada, olha a maravilha! Acontece que, por algum motivo, ela está saindo de lá e me abandonando, oh céus!, e eu não sei o que fazer.

Pagar por sessões normais é fora de cogitação, porque isso é muito caro. Mas talvez ela comece a atender como conveniada da Fump, que não é de graça, mas tem desconto. Ainda assim, vai dar uma pesadinha no meu bolso. Acho que primeiro eu vou tentar com outro e, se não der, depois eu vejo o que faço.

Ah! Em breve, fotos do Sunshine!