Quarta-feira passada, lá fui eu à Riachuelo comprar uma calça, porque estou necessitada e lá tem umas com preço bom.
Cheguei na loja e já dei de cara com uma "banca" onde ficam um monte de calças jogadas. Essas tem os melhores preços. Dei uma olhada e o preço médio era 40 reais, achei prudente continuar procurando ali. Revirei, revirei e achei uma só do meu agrado, mas fiquei com medo de não servir. Peguei pra experimentar.
Vi uma num manequim sem a parte de cima que me apeteceu, mas na hora que vi o preço, até desisti de procurar nas araras. Achei engraçado o fenômeno de não-lycrarização das calças. Antes, quando eu não gostava, tudo tinha Lycra! Quarta, que eu até 'tava preferindo, não achei nenhuma!
Enfim. Segui para o provador (escrevi "profador"), dando uma olhada pelo caminho. Tudo caro/feio. Vesti a calça e gostei, o provador tinha 500 espelhos, deu pra ver de vários ângulos, achei válido. Tinha uma caixa de Toddynho lá dentro também. Resolvi levar, o que contei para o "guardião do provador" que eu achei de heterossexualidade contestável, assim como todos os outros funcionários do sexo masculino que tinha visto até então.
Entrei na fila para pagar. Olhei no relógio, eu teria aproximadamente 30 minutos para chegar no ponto e não ficar esperando o ônibus por horas. Ao chegar ao caixa, a atendente me perguntou se eu queria fazer o cartão Riachuelo pra ter 10% de desconto. Sem titubear muito (mesmo fazendo uma economia de apenas R$3,40) aceitei fazer o cartão já que, em tese, demoraria apenas 15 minutos.
Passei CPF e identidade pra uma outra atendente que, instantes depois, disse que eu já tinha o famigerado cartão. Supondo que tinha sido feito pela minha mãe, perguntei o que deveria fazer para pegá-lo. Ela me encaminhou para o "Crediário".
Fui ao tal do Crediário e tirei uma senha: 75. 'Tava na 68. Quase desistindo por conta da demora, a telinha apitou e apareceu meu número. Fui atendida por um homem de blush, que fortaleceu minha teoria de que os homens daquela Riachuelo eram todos de heterossexualidade contestável. Ver coisas assim me deixam desmoralizada, quando eu penso que não sei usar blush, mas enfim, isso está prestes a mudar.
Aí o cara de blush me conta que, como eu sou menor de 21 anos, eu deveria pagar uma taxa de R$12,50 por mês, para eles verem que, apesar de djovem, sou confiável. Aí veio o baque! Perdi meu desconto de 10% e ganhei um prejuízo de sei lá quanto por cento porque eu não sei fazer conta, mas sei que era muito. Titubeei um pouco, mas ainda não desisti de empreitada por causa do meu velho problema com escolhas. Aí o cara saiu pra fazer algo que eu até então não sabia o que era. Foi quando eu decidi desistir. Quando ele voltou, perguntei se ainda dava tempo e ele disse que não, porque já havia mandado imprimir o cartão.
Sofrendo, perguntei se eu não comprasse nada, quando iriam cobrar os tais R$12,50. "Na próxima fatura", mas como eu vou receber fatura se eu não tiver comprado nada? Resolvi deixar pra lá.
Com o cartão em mãos, tive pelo menos uma felicidade: pela primeira vez na minha história cartonística, abreviaram meu nome de maneira apropriada e ficou Jessica de Almeida Santos. Um sonho.
Voltei ao caixa, com o ônibus já perdido e fui para o sacrifício. Aí a mulher fala, "vou desbloquear pra você" e eu
- NÃO!!!!!!!!!! Pode deixar, vou pagar com outro.
- Mas você vai perder o desconto de 10%.
- Tudo bem, vou guardar pra uma compra maior.
No final das contas, foi só uma grande perda de tempo. Mas senti um alívio quando, diferente do que constava na etiqueta, descobri que o verdadeiro preço da calça era R$30,00.
Cheguei na loja e já dei de cara com uma "banca" onde ficam um monte de calças jogadas. Essas tem os melhores preços. Dei uma olhada e o preço médio era 40 reais, achei prudente continuar procurando ali. Revirei, revirei e achei uma só do meu agrado, mas fiquei com medo de não servir. Peguei pra experimentar.
Vi uma num manequim sem a parte de cima que me apeteceu, mas na hora que vi o preço, até desisti de procurar nas araras. Achei engraçado o fenômeno de não-lycrarização das calças. Antes, quando eu não gostava, tudo tinha Lycra! Quarta, que eu até 'tava preferindo, não achei nenhuma!
Enfim. Segui para o provador (escrevi "profador"), dando uma olhada pelo caminho. Tudo caro/feio. Vesti a calça e gostei, o provador tinha 500 espelhos, deu pra ver de vários ângulos, achei válido. Tinha uma caixa de Toddynho lá dentro também. Resolvi levar, o que contei para o "guardião do provador" que eu achei de heterossexualidade contestável, assim como todos os outros funcionários do sexo masculino que tinha visto até então.
Entrei na fila para pagar. Olhei no relógio, eu teria aproximadamente 30 minutos para chegar no ponto e não ficar esperando o ônibus por horas. Ao chegar ao caixa, a atendente me perguntou se eu queria fazer o cartão Riachuelo pra ter 10% de desconto. Sem titubear muito (mesmo fazendo uma economia de apenas R$3,40) aceitei fazer o cartão já que, em tese, demoraria apenas 15 minutos.
Passei CPF e identidade pra uma outra atendente que, instantes depois, disse que eu já tinha o famigerado cartão. Supondo que tinha sido feito pela minha mãe, perguntei o que deveria fazer para pegá-lo. Ela me encaminhou para o "Crediário".
Fui ao tal do Crediário e tirei uma senha: 75. 'Tava na 68. Quase desistindo por conta da demora, a telinha apitou e apareceu meu número. Fui atendida por um homem de blush, que fortaleceu minha teoria de que os homens daquela Riachuelo eram todos de heterossexualidade contestável. Ver coisas assim me deixam desmoralizada, quando eu penso que não sei usar blush, mas enfim, isso está prestes a mudar.
Aí o cara de blush me conta que, como eu sou menor de 21 anos, eu deveria pagar uma taxa de R$12,50 por mês, para eles verem que, apesar de djovem, sou confiável. Aí veio o baque! Perdi meu desconto de 10% e ganhei um prejuízo de sei lá quanto por cento porque eu não sei fazer conta, mas sei que era muito. Titubeei um pouco, mas ainda não desisti de empreitada por causa do meu velho problema com escolhas. Aí o cara saiu pra fazer algo que eu até então não sabia o que era. Foi quando eu decidi desistir. Quando ele voltou, perguntei se ainda dava tempo e ele disse que não, porque já havia mandado imprimir o cartão.
Sofrendo, perguntei se eu não comprasse nada, quando iriam cobrar os tais R$12,50. "Na próxima fatura", mas como eu vou receber fatura se eu não tiver comprado nada? Resolvi deixar pra lá.
Com o cartão em mãos, tive pelo menos uma felicidade: pela primeira vez na minha história cartonística, abreviaram meu nome de maneira apropriada e ficou Jessica de Almeida Santos. Um sonho.
Voltei ao caixa, com o ônibus já perdido e fui para o sacrifício. Aí a mulher fala, "vou desbloquear pra você" e eu
- NÃO!!!!!!!!!! Pode deixar, vou pagar com outro.
- Mas você vai perder o desconto de 10%.
- Tudo bem, vou guardar pra uma compra maior.
No final das contas, foi só uma grande perda de tempo. Mas senti um alívio quando, diferente do que constava na etiqueta, descobri que o verdadeiro preço da calça era R$30,00.
7 comentários:
Se isso te consola, eu já passei por uma situação muito parecida, mas foi na Renner.
Sim, eu também me senti um idiota.
ahuahauhauhauah pra mim você ia falar assim: Se isso te consola, eu também não sei usare o blush!
Ai, eu não consigo saber o que penso sobre a lycra. Os manuais de moda me mandam desistir dela, mas minha ideologia não deixa...
Você = Rafael
Eu tb ainda não tenho uma opinião formada sobre a lycra...cada época gosto de uma coisa! Mas, sei exatamente o que penso sobre os cartões, eu ODEIO que os atendentes fiquem me perguntando se eu quero um cartão. Eles perguntam o tempo todo...
Adoro seus posts Jessi... Esse em especial!!! Vc descreveu com louvor um dia em uma loja de departamento. Compartilho dessa experiência...
Sobre a Lycra, se as meninas e meninos tiverem um corpo um tanto quanto maior que o normal, é melhor fugir dela,
quanto aos cartões, quando um vendedor te pergunta - vamos fazer o cartão da nossa loja...
sua resposta deve ser enérgica - Já tenho... rsrs
e quanto ao blush... esse não tem jeito...
Pessoal, encontrei esse texto por um acaso, porém a leitura bastou para eu mostrar minha profunda indignação referente à impossibilidade do cancelamento do serviço solicitado.
Pelo art. 6º, inciso III, e art. 46 do Código de Defesa do Consumidor, o fornecedor tem obrigação de detalhar com clareza o serviço que você está obtendo, especialmente, o preço. Quando você aceitou fazer o cartão era dever da atendente te informar na hora da aceitação todas as condições por se tratar de um contrato.
Enfim, o atendente de blush nunca poderia ter falado que não poderia cancelar a operação, pois você não foi informada anteriormente, e quando você ficou sabendo dos requisitos do serviço o atendente incompetente te impossibilitou de cancelar uma operação eivada em vício, pois você não tinha conhecimento. A título de exemplo, cito pelo menos os incisos III, VI e VII do art. 39 do referido Código. Isso constitui prática abusiva que permite o cancelamento do serviço sim! Você, infelizmente, foi enganada! Assim como vários são todo o tempo. Exijam o cancelamento do cartão, mesmo se estiver sendo impresso se você for informado posteriormente. Se negarem, chamem a gerencia, discuta com quem for, ou até entrem com uma ação judicial. Seus direitos valem muito, ainda mais quando mexe com seu bolso.
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